Quem é filho de Deus
não continua pecando, porque a vida que Deus dá permanece nessa pessoa. 1 João
3:9
– Tem galinha nova no porto!
Quando chegava essa notícia, muita gente ia até lá. Mas
grande parte não se interessava pelas galinhas. Para você entender, vamos
voltar ao século 19, no Brasil, momento em que os movimentos pela libertação
dos escravos tornavam-se mais fortes. Ao mesmo tempo, em Pernambuco, muitos
senhores de engenho se valiam da mão de obra escrava, vinda por intermédio do
tráfico negreiro, que estava proibido. Em uma pequena cidade praiana perto de
Recife, quando os navios africanos chegavam não aparentavam nada estranho.
Traziam apenas galinhas-d’angola, ocupando o convés
do barco.
Mas aquilo era só aparência. Logo abaixo da palha e dos
ovos botados pelas galinhas, a imagem era bem diferente. Inúmeros escravos
acorrentados suplicavam pela liberdade. As galinhas eram somente o disfarce
para enganar os abolicionistas. Tratava-se do código secreto para atrair os
compradores desumanos. Durante muito tempo, aportaram milhares de africanos
naquelas praias pernambucanas, desobedecendo às leis.
Foi assim que surgiu o nome da famosíssima cidade de
Porto de Galinhas. Eleita por mais de 10 anos consecutivos a melhor praia do
Brasil, ir até lá significa comprar pelo menos uma lembrancinha em formato de galinha-d’angola. O turismo ocupou o
lugar de um local cujo nome foi inspirado numa mentira cruel.
Sabia que tem muita gente enganando os outros por aí? Um
juvenil inteligente como você não pode se deixar iludir por tantas promessas
erradas que podem levá-lo para destinos perigosos. E a sabedoria para discernir
o certo do errado só é alcançada com os joelhos dobrados.
José, Daniel, Jesus e Elias sabiam muito bem descobrir
uma mentira, por causa da dependência que tinham de Deus. E você? Olhando um
barco cheio de galinhas, perceberia a maldade logo abaixo da palha? Ore agora
mesmo pela sabedoria do Céu para mantê-lo ligado nas coisas eternas e blindado
contra as mentiras do mundo.
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